segunda-feira, 9 de abril de 2012

Faceano sempre, pra não perder o hábito

Olhe menina, vou te contar: Domingo de Páscoa sem ovos de chocolate, com signos e símbolos, pegando o narrador pela mão e passeando pela teoria da mente modular e as três matrizes e como se não bastasse, mergulhar no mar da experiência e seu saber. Corro para o banho e agora corro em direção a um bom café, porque o meu cognitivo exauriu e precisa de novas energias.
Planalto, fim de tarde, um café, o sol se despedindo e portanto tenho certeza que verei coelhinhos brotarem do horizonte e se transformarem em borboletas...
Ave a literatura e o contador de histórias!!!
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Anda com soninho, mas firme e forte discutindo o conceito de Ciência, vindo rastreando as diversas visões desde a Grécia e agora estamos passando por Bacon e o método. Em paralelo à aula, já estou me sentindo mergulhar em uma cachoeira para que a passagem seja sem dor. Afinal vim da água como muitos de vocês, a perdida Atlântida ainda povoa minhas veias e meu imaginário. Ἀτλαντίς sou sua filha.

Felicidade é utopia, é meta, é farol. Eu quero a vida, a vida em plenitude, com seus percalços e seus tropeços. Quero a vida, como a água que corre, que abre novos leitos, experimenta novas formas a cada tempestade. Quero as energias dos raios, dos ventos. Quero ser inteira e firme como as colunas dos templos antigos, porque como dizia o poeta: eles passarão e eu passarinho".
Linda Pesach para todos nós!!
Noite serena de segunda-feira recebendo boas vibrações do Jobim Sinfônico que rola no DVD, lendo a Arte de Pesquisar aprendendo que pesquisador é o mais pesquisado porque se implica naquilo que busca, vendo Outono em Nova York com suas folhas amarelecidas e sentindo nos pés o vento frio de abril que se inicia. E por que não acrescentar a navegação no Face que me atira em diversas direções, vou do Cristo Redentor iluminado à bucólica Pirenópolis... enfim anoitecendo para melhor madrugar.
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O fim de tarde, poucas nuvens, calor silencioso. No horizonte, lá em cima da colina uma procissão de carros se arrasta lentamente. Por que não ter asas e sobrevoar tudo isso e queimar como fênix de encontro ao Sol?
Ventre fértil que se fecha, que se contrai, expulsa no mundo tuas crias se contorcendo de dor e se transfigure em outra dimensão. Parte e não retornes, renasça.
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Uma poltrona confortável, uma luz em foco sobre a página e silêncio. Uma carícia do papel nos dedos, cheiro de tinta tipográfica. Recuperando o prazer do texto impresso. Minhas paixões: textos e seus suportes.